segunda-feira, maio 31, 2010

Patético

É isso que a paixão faz com a gente. Ela nos deixa tristes iguais a zumbis andando pelo supermercado numa segunda-feira a tarde. De repente tudo fica pesado, o céu fica nublado trazendo consigo uma brisa fresca e a lembrança de que você ainda está sozinho. É como ter o seu coração rejeitado na hora do almoço por alguém que está diante de você dizendo que prefere ficar com a saudade ao invés de ficar com o seu coração. Você volta pra casa com alguma coisa batendo no peito sem nem ao menos saber direito o que é. 
Ela nos deixa num estado incapaz de tomar decisões benéficas para nós mesmos. Ficamos a disposição de uma mensagem ou uma ligação. E quando enfim a mensagem chega, e seu coração aos pulos imagina ser notícias dele, é a sua operadora informando-te de alguma promoção. Frustrado, você presta mais atenção do que deveria nas letras das músicas tristes que não param de repetir no som da sua casa.
Ela te deixa parado nas portas, encostado nas paredes, de bruços nas mesas, andando pra cima e pra baixo nos corredores. Deixa-te fazer convite ao vento. Te faz escutar alguns nãos. Colocar músicas com letras garrafais nos sites de relacionamentos pra tentar mostrar algo que provavelmente ele nem irá entender. 
Ela te faz cancelar ligações, apagar mensagens. Faz você acreditar que está sendo piegas ao tentar dizer pra ele que se ele te pedisse pra ficar, você ficaria. Ela julga errôneamente os sentimentos alheios, e te faz acreditar em coisas que não são reais. Faz com que você interprete todos os sinais de forma errada. 
Resumindo: Faz com que você pareça patético.  


sábado, maio 29, 2010

Regra de três

"Pode-se ver a mesma pessoa num curto intervalo de tempo, nunca mais que três vezes. Ou anos e anos deixando passar um período de três semanas a cada encontro." Regra de três do personagen Tomas (do livro "A insustentável leveza do ser" - Milan Kundera)  para não se apaixonar. Talvez seja uma tática válida. Mas me disseram que se apaixonar é algo que independe da nossa vontade. Seria bom pensarmos (ou conseguirmos) que pudéssemos controlar as coisas que acontecem. É fato que você cria mecanismos como: "ah, ela saiu de um relacionamento de cinco anos", "ela está mais focada no crescimento profissional" e etc. Mas se apaixonar é realmente algo que independe da sua, da nossa vontade: "Ela se apaixonou, é só isso. Num minuto ela estava casada, no outro tinha uma pessoa na frente dela que ela não podia ignorar, não importa o quanto tentasse." Não podia ignorar nem que tentasse (leu bem isso?), nem pelo trabalho, nem pelo fato de estar casada, nem por nenhuma outra desculpa esfarrapada. Essas coisas acontecem sem querer.
Quando você se envolve com alguém que inventa desculpas, tire o proveito do que acontecer sem criar expectativas. Uma coisa é você ter alguém que está ali por você, outra coisa é ter alguém que só está ali pra fazer sexo com você. Não se contente ou se iluda de que está pelo menos recebendo carinho de alguém. Esteja certo das tuas intenções pra não cair em falso, pra não ficar chacoalhando o ticket da sua passagem enquanto as intenções da outra pessoa correm pra bem longe de você. As pessoas enviam sinais o tempo todo. Ficar sozinho é opcional hoje em dia. Amar alguém que realmente valha a pena, e ficar do lado dessa pessoa é que é difícil. Não pense que por estar sozinho você mereça qualquer mínima coisa que aparecer. Se for pra ter pouco, se for pra ser incompleto, se for pra ser unilateral, fique sozinho. Se for pra ficar com alguém cheio de desculpas, esteja ciente de que aquilo é só algo pra amenizar algumas vontades básicas e não fique por muito tempo também. Há um grande risco de você acabar confundindo tudo ou se acomodando. Mas o ideal mesmo seria ficar sozinho por completo e completo. A história da humaninade romantizou demais o relacionamento, o casamento, duas pessoas. Foi isso que ferrou inteiramente com os nossos corações. Aprender que não deve apaixonar-se pelas pessoas erradas é uma coisa que leva um certo tempo. Espero que o teu tempo já tenha acabado. E que o meu tempo esteja acabando. Tenha uma outra certeza também: Você vai ficar bem, sozinho ou não, você ficará.

quarta-feira, maio 26, 2010

Falling deeper and deeper in love

Existe uma distância entre duas pessoas que apenas sentem desejo uma pela outra. Se você olhar de longe, vai parecer um precipício. E apaixonar-se é ter coragem de pular nesse vazio. Se você opta por ficar apenas na beirada, o seu coração está seguro dentro do teu peito. Se você quiser pular, certifique-se de que há passagem para dois. Pular sozinho é suicídio. É ato impensado. E fazer o outro pular é crime hediondo, ainda mais quando você não tem a mesma intenção ou só vai atravessar o abismo com uma tirolesa. 
Às vezes você pula por achar que se der o primeiro passo, a pessoa pulará logo atrás de você. Enquanto você está caindo, olhando pra cima, talvez você veja os sinais de incompreensão que ficou na criatura que não pulou contigo. Você sabe porque pulou, mas ele não entendeu o porquê de você ter feito aquilo. E o abismo te engole. É uma queda e tanto pra quem está caindo sozinho. 
Mesmo que vocês tenham dito coisas próximas a eu amo, o pronome de segunda pessoa que vem depois do verbo, que nesse caso tem que vir acompanhado de um substantivo próprio, é importante pra definir as coisas. Mais ou menos assim: Eu amo VOCÊ, FULANA. Isso não deixa dúvidas. É definitivamente passagem pra dois. Você tem um ticket, ele tem o outro. Pronto. Boa sorte. Pule! Com os olhos abertos, mas pule. 
E antes de pensar em cair de amores por alguém, faça um convite. Se não der, pega toda a sua energia e vá estudar. Ou viajar. Ou ler. Ou dançar. Você que sabe. As coisas vão continuar acontecendo a sua volta, você estando triste ou não. Não é fácil, mas ninguém disse que é tão difícil também. Aproveite sua vida, e de preferência aprenda a fazer isso sozinho.
Tatue "Enjoy your life" e vá viajar. O resto acontece.

terça-feira, maio 25, 2010

Qual é o nome do filme?

Normalmente quando algo passa diante dos nossos olhos, não enxergamos tão de repente. Tem aspectos que vemos, e tudo funciona como se fosse uma imagem embaçada e distante. Uma imagem em camera lenta que depois irá se repetir infinitas vezes na nossa cabeça. E a beleza está na maneira como a imagem passa espaçada. Onde você pode prestar atenção apenas nos detalhes. 
A imagem parece uma fotografia que se move lentamente.  Você consegue ver a particularidade de cada dobrinha da boca. A singularidade do sorriso. O piscar lento dos olhos que ficam te olhando. Fitando-te. Consegue ter a sensação pausada do abraço. Sentir o gosto doce da saliva. O toque quente das mãos. 
São essas lembranças que parecem filmes lentos que ocupam toda a tela do nosso cérebro, e que impedem que outro filme rode na sua cabeça. 
Eu tenho um filme que já está ficando velho e manchado, e que ainda assim insiste em ficar rodando na minha cabeça.  Preciso de um filme novo. De preferência que não seja um drama, mesmo que seja dos bons. Se eu pudesse escolher, escolheria uma comédia romântica. Estou cansada de filmes tristes. Quero poder dar risada pra variar.

terça-feira, maio 18, 2010

Blá blá blá

A maioria das pessoas tem medo de falar aquilo que sentem por alguém. Ninguém quer dar o braço a torcer por aquilo que se sente escondido. Ás vezes todo mundo sabe, menos quem deveria saber. E até que você fale, nada será verdade para a pessoa por quem se sente seja lá o que for. Quando você fala algo é como se você pegasse aquilo que você sente, colocasse numa caixinha, embrulhasse e entregasse de presente pra alguém. O que você sente vai ter sido entregue, e não mais pertencerá a você. Estará nas mãos da outra pessoa. E até que ela decida o que fazer com aquilo: se vai usar ou colocar de enfeite na estante, o tempo vai passando pra você. E dependendo de como passar, o que foi feito com o que você sentia não importará mais. 
Acho que o mais interessante é não deixar que nada fique dentro de você. Mesmo que você faça cálculos, espere alguns meses, um ou dois anos. O importante é falar quando você achar que chegou a hora de tirar de você, e entregar pra quem aquilo realmente pertence. Nem sempre adianta muito, mas aliviar a pressão que as palavras te causam já é confortante. 
O tempo cura tudo, até o amor. Falar não vai ser nada demais daqui algumas semanas. É igual notícia de jornal: Vai ter alguém que irá guardar, mas quase todo mundo joga no lixo. E no final, vai acabar tudo fazendo parte do passado mesmo. Um dia você também vai esquecer que já deu o que você sentia de presente pra alguém. Então fale, repita se necessário. Mas não deixe nada guardado dentro de ti.

quinta-feira, maio 13, 2010

Ódio visceral [linkizinho - clica aqui]

Engraçado como é a nossa satisfação. Quase nunca estamos contentes. Gostamos de ter alguma dor ou qualquer preocupação que seja. Elas preenchem o nosso vazio. A dor que deixa a gente oco também tem suas razões. A raiva é um dos sentimentos que libera adrenalina. Ficar com raiva é viciante. O coração dispara, a coordenação motora se atrapalha toda. Uma descarga de adrenalina no corpo é relaxante por causa da calmaria que vem depois que ela passa. É quase como fazer sexo. É excitante.

Quando a gente tem o coração vazio é fácil sentir outras coisas intensamente. Você não tem um foco. Uma pessoa pra te sacudir e dizer: Vai com calma. É tudo na base da explosão. E quase sempre a gente perde a razão, e normalmente é por coisa boba. E depois quando tudo passa, você acaba rindo da situação. E fica pensando como pôde ter sido tão bobo. Chega até dar sono.
Raiva saudável não dura mais do que três dias. E o legal é que mesmo quando não se está com raiva, a explosão de anteriormente pode ser usada como desculpa. Então é aí que entra a indiferença. Tem coisas que te afetaram tanto que depois que elas perdem a razão de ser, elas se tornam indiferentes. 
A indiferença é um grande indicador de que aquilo que você sentia já não tem mais nenhuma importância. Você não querer saber o que acontece com o causador da sua raiva é um delicioso prazer latente. Algo que você não sente mais, e que não se dá conta de que não está mais sentindo. Aquilo simplesmente não existe pra você. É um estado de uma pessoa a quem tão pouco importa uma coisa como o contrário dela. E o fato de não saber que se sente por não mais se sentir, é íncrivel. É brilhante. Esse é o maior dos prazeres de quando a raiva passa.

terça-feira, maio 11, 2010

Despedida

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também.
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida. Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente. E só então a gente poderá amar, de novo.

(Marta Medeiros)

domingo, maio 09, 2010

Por isso está aqui, para esquecer alguém?

E dizem que é verdade que quando você se afasta, você esquece alguém. Não quando se está envolvido platônicamente. A escada que você constrói para ter esse alguém é tão alta que você fica até com medo de altura e desiste de subir. Nunca é bom subir num lugar alto sem devida proteção. Então você concorda que o bom mesmo é ficar no chão. Desiste de subir e fica sentado ao pé da escada esperando um dia dar as costas pra ela, ou espera subir pra cair e ficar estatelado e machucado no chão, ou correr o risco de subir e dar certo (a opção mais impossível). Viu, essa ala dos parênteses é para aqueles que foram até a metade de escada, cairam e ainda estão estatelados e machucados no chão. É, eu sou uma dessas pessoas. Sou da ala dos parênteses. Mas já subi duas vezes até o fim da escada. E acabei caindo lá de cima no final. Acho que as pessoas sempre caem. Por mais que fiquem passeando durante algum tempo no jardim do relacionamento e da união, acabam dando uma tropeçada certeira e caindo escada abaixo. E quando resolvem tentar de novo vêem que faltam alguns degraus, e não dá mais pra subir. Não há 'band aid' que cole isso.
O coração da gente fica aos tropeços. Esbarrando em números, placas, lugares. Tudo isso é parte da escada que você não pode subir. Algo que você construiu com tanto esforço e pensamento e que não pode ser seu. Às vezes eu chego a pensar que é o nosso pessismismo que faz com que as coisas não dêem certo. Porque quando você coloca algo na cabeça e mentaliza, o mundo dá as voltas necessárias para aquilo um dia ser seu. Ser pessimista nunca ajudou em nada. O que faz com que chegamos a conclusão de que não queremos subir na escada. Gostamos do fato de podermos tentar subir pra não aceitar a idéia de que está tudo fechado pra reforma e passarmos por aquilo como passamos por qualquer prédio em construção: Indiferentes.
Nós gostamos de sofrer por amor porque o mundo se apresenta mais leve e mais romântico. Esquecer alguém que não se tem é fácil. O difícil mesmo é ter que ficar repassando as coisas pra lembrar que você está apaixonado por alguém que não quer estar apaixonado por você. E com isso sofrer e se identificar com  alguma parte da população mundial que também sofre por amor não correspondido.

Imitando conselhos

O mundo vai te afetar de alguma maneira sempre. E leve em consideração a afirmação de que tudo um dia passa. Faz parte do tempo fazer com que esqueçamos as coisas. E pra alguns parece que ele age mais rápido. Mas tudo se supera, e se ajeita de alguma maneira. Os outros irão apontar o dedo. Vão falar que você é um fracassado, que tudo o que você faz está errado. Mas é a indiferença em relação ao que os outros dizem é que vai te levar pra frente. Conheço muita gente que com palavras mudaria a situação do mundo inteiro, mas que na prática só sabe ficar na internet e vendo tv. Pra quem só sabe assistir, é fácil ficar vendo e julgando a vida dos outros. E tudo o que te falam é quase sempre o que nunca fazem. E se não fazem por que deverá ser o melhor pra você então? Você também tem que saber prestar atenção nessas pessoas. Você não vai nem precisar se esforçar tanto pra saber quem realmente é que está ao teu lado. Um semblante e uma intuição dizem muitas verdades sobre alguém. E essência não se muda. Então aprenda a fixar bem esses teus olhos. 
As pessoas normalmente se aproveitam da bondade dos outros. Falta caráter na maioria delas. Esquive-se das que estão com você pelas coisas que você tem. 
Vão ter as que irão te abandonar porque não querem fazer de você uma escora. E é por essas poucas sinceras que existem que sofreremos mais. Porque o amor pelo próximo também é isso. E novamente o tempo vai te ajudar com isso. 
A tua família vai sempre te ajudar e te amar por mais errado que você esteja. E aquelas que possuem uma certa firmeza vão mostrar a verdade mais descaradamente do que as outras. O resultado no final será sempre o mesmo: Ver-te bem.
Não seja bobo. Seja você mesmo independente de qualquer coisa, e siga o seu coração. Aprenda a ler a bondade nos outros. E só fique do lado de quem vale a pena estar. Faça as coisas por alguém que você sente e sabe que faria a mesma coisa por você. Não fique do lado de pessoas que arrumam desculpas o tempo todo. Repito: Fique com quem vale a pena estar. E todo o resto ficará bem também.

sexta-feira, maio 07, 2010

O fim daquilo

A gente tem que se entender. O final de tudo é sempre o mesmo: O fim daquilo. Às vezes é bom saber que as coisas acabam, porque as que perduram quase sempre te deixam doido. Até mesmo o amor. Esse pode te deixar louco de felicidade. Ou não. A falta dele te deixa maluco de tanta solidão. Só não é legal o sentimento que dura em você quando o assunto é a morte. Quando alguém te deixa por horas, é aterrador. Quando alguém vai embora por anos, é angustiante. E quando alguém te deixa pra sempre é algo sem palavras. É o tempo que fica parado nas horas que passam depressa. Tudo o que você sente quando você perde alguém é o mundo girando em sentido contrário. Voltando no tempo. Você não vive mais o futuro, vive o passado. Tudo fica dando loops, girando e girando, voltando e voltando cada vez mais no tempo. Tudo fica ao contrário. E é quase como se você se enterrasse também. Eu fico pensando naquele coração que parou, que se recusa a bater. No coração que está debaixo da terra que eu já não vejo pulsar. Você sente vontade de tocar, de ver, de sentir, de ouvir a voz. E o único lugar onde você sabe que tem alguma coisa do que foi a pessoa que você tanto amou, e tanto ama sem nem sequer ao menos poder fazer o normal do cotidiano da vida das outras pessoas, é num pedacinho de terra de onde ela não mais sairá. Saber que ela está num caixão me sufoca. Eu tenho lembranças demais. Tenho 22 anos e três meses do que me lembrar. E eu queria poder ter tido mais mil anos ou muito mais do que isso.

"Eu aprendi a ter tudo o que eu sempre quis, só não aprendi a perder. E eu que tive um começo feliz, do resto não sei dizer."