Tarja preta
A minha felicidade está dividida em 28 pedaços
que se espalham em uma caixa preta, e se dissolvem
em sucos gástricos de tristeza.
Partes dosadas que não me livram do desalento dos
dias contados em que hei de pensar na morte.
E que o sinônimo de ser forte é ter olhar triste,
caminhar hesitante e um pesar na sorte.
Metades tomadas por inteiro pra ter a fixada
adinamia arrancada do peito pelos intervalos de clarão
e noite das horas plantadas no corpo lacerado.
Um todo contristado feito de refúgio e coração.
Repartido por horários,
Repetido nos vocabulários,
Como máculas de desistência e substituição.
Um meio de fechar o olhos,
e pedir que o tempo páre.
Uma parte destoada da melancolia.
E um todo que diverge da alegria desses dias.
6 comentários:
o naturalmente belo oblitera o fotógrafo. nunca fui bom com a câmera, e nunca precisei ser quando bato fotos tuas.
te amo muito.
Eu leio o que vc escreve, e é incrível, vc exala poesia guria! É lindo! Mas quer saber, se é preciso tanta dor assim pra que a poesia saia, se ela existe por esse motivo, então seria melhor o mundo ficar com menos uma poetisa. Quero-te forte amor meu, e feliz, feliz feliz! Nem que seja no silêncio! Melhor ainda, aliar o teu talento com a tua felicidade! É isso. Te amo. E quero teu bem. Saudade que sufoca!
depois apaga isso aqui.
eeeeeee Carolllllll
Só passando pra dizer que dei uma lida aqui! Tudo muito bom, como sempre!
Beijão! :**
poxa bem forte essa poesia!
nao gosto de saber que vc tem ou teve tanta dor assim!
gosto de lembrar vc sorrindo e superando as barreiras que vem em sua vida! e pra terminar vc e realmente ferra com as palavras! bjs
Posso musicar suas letras
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